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7.5 Apoiando Um ao Outro Quando o Trabalho é Difícil

Este círculo oferece um processo visual e interativo para mapear o autocuidado em múltiplas dimensões. Através de uma atividade de mapeamento em quadrantes, os participantes exploram seus cuidados nas dimensões mental, física, emocional e espiritual. O processo utiliza reflexão guiada e estabelecimento de metas para identificar áreas de crescimento e criar compromissos concretos de autocuidado em cada dimensão.

⏱️90 minutos
👥10-20 pessoas

📦Materiais Necessários

Objeto da palavra, sino ou outro instrumento de som, itens para o centro, valores e diretrizes de Círculos anteriores, papel e caneta

☑️Objetivo

Estimular o cuidado de si mesmo em todas as dimensões.

🔔Abertura

Abertura do Círculo

Dicas para o Facilitador:

Acomode a todos em um círculo de cadeiras, sem nenhum outro móvel. Este círculo é para grupos menores (8-10 pessoas) para criar intimidade.

Faça uma pausa, respire e escute o som do sino.

Relembre aos participantes a respeito dos valores e as diretrizes que são importantes para o Círculo.

🤝Check-in

Check-in: Pontos Altos da Semana

Dicas para o Facilitador:

Permita que os participantes compartilhem momentos positivos da semana para criar um ambiente de apoio.

Como vocês estão? Compartilhem um ponto alto da semana que passou.

⭐Atividade Principal 1

Ler 'Quem Dobrou seu Paraquedas?' e refletir sobre apoio

Dicas para o Facilitador:

O texto 'Quem Dobrou seu Paraquedas?' é uma metáfora poderosa sobre apoio mútuo. Crie um ambiente seguro para compartilhamentos vulneráveis sobre dificuldades no trabalho.

ATIVIDADE PRINCIPAL: Ler 'Quem Dobrou seu Paraquedas?' e refletir sobre apoio

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RODADAS PARA REFLEXÃO SOBRE APOIO MÚTUO:

1ª Rodada: O que está sendo difícil em seu trabalho de educador nesse momento?

2ª Rodada: O que lhe inspira a seguir em frente quando o trabalho é desanimador?

3ª Rodada: Eu vou passar o objeto da palavra para mais uma rodada para vocês acrescentarem alguma coisa ou para responderem ao que os outros trouxeram.

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LEITURA: Leia em voz alta "Quem Dobrou seu Paraquedas?":

O Capitão Charlie Plumb, euroamericano, foi piloto de jatos da marinha americana no Vietnã. Depois de 75 missões de combate, seu avião foi destruído por um míssil. Charlie Plumb foi ejetado para então cair nas mãos do inimigo. Ele foi capturado e passou 6 anos em uma prisão vietnamita comunista, onde foi torturado. Charlie Plumb descreve o encontro —décadas depois— com o homem que dobrou seu paraquedas.

Recentemente, eu estava sentado em um restaurante em Kansas City. Um homem sentado a umas duas mesas de distância não parava de olhar para mim. Eu não o reconheci. Alguns minutos após a refeição, ele se levantou e veio em direção a minha mesa, olhou para mim, apontou o dedo na minha cara e falou:
— Você é o Capitão Plumb.
Eu olhei para ele e respondi:
— Sim senhor, sou o Capitão Plumb.
— Você voava em jatos de combate no Vietnã. Você estava no porta-aviões Kitty Hawk. Você foi atingido e derrubado. Você voou de paraquedas para as mãos do inimigo e passou seis anos como prisioneiro de guerra, disse-me ele.
Perguntei então:
— Como diabos você sabe sobre isso tudo?
— Porque eu dobrei seu paraquedas, foi a resposta.
Eu fiquei sem palavras. Eu cambaleei e ofereci o meu muito obrigado coberto de gratidão. Esse cara veio com as palavras certas. Ele pegou minha mão, apertou meu braço e falou:
— Acho que funcionou, então!
— Sim senhor, realmente funcionou, eu disse. E devo dizer a você que eu rezei muito, agradecendo por seus dedos ágeis; mas nunca imaginei que teria a oportunidade de expressar minha gratidão pessoalmente.
Ele perguntou então:
— Todos os painéis estavam lá?
— Bem, eu vou ser sincero com o senhor, respondi. Dos dezoito painéis que deveriam estar no paraquedas, quinze deles estavam em boas condições. Três estavam danificados, mas a culpa não foi sua, foi minha. Eu pulei do jato numa velocidade acima da média, muito próximo do chão. Foi isso que danificou os painéis do paraquedas. Não foi pela maneira como você os dobrou. Mas… deixa eu perguntar uma coisa: você mantém o controle de todos os paraquedas que dobrou?
— Não, ele respondeu. Para mim já é gratificante o suficiente apenas saber que eu servi.
Eu não consegui dormir bem naquela noite. Eu continuei pensando naquele homem. Fiquei imaginando como era a aparência dele com o uniforme da marinha — o chapéu Dixie, a toalhinha no bolso de trás e a calça boca de sino. Eu me perguntei quantas vezes eu posso ter passado por ele a bordo do porta-aviões Kitty Hawk. Imaginei quantas vezes eu devo tê-lo visto e não dado nem um "bom dia", "como vai você", ou qualquer coisa, porque, veja bem, eu era um piloto de caça e ele era um simples marinheiro. Quantas horas ele passou naquela longa mesa de madeira nas entranhas daquele navio tecendo as cordas e dobrando as sedas daquele paraquedas? Eu simplesmente não me importava. . . até o dia em que meu paraquedas apareceu e ele o empacotou para mim.
Então a pergunta filosófica aqui é a seguinte: Como anda o empacotamento do seu paraquedas? Quem te procura quando precisa de ajuda? E talvez, ainda mais importante, quem são as pessoas especiais da sua vida que te dão coragem quando você perde o chão? Talvez agora seja a hora certa para ligar e agradecer por dobrarem seu paraquedas.

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RODADAS APÓS A LEITURA:

4ª Rodada: Quem dobra seu paraquedas?

5ª Rodada: De que você precisa dos colegas para se sentir apoiado em momentos difíceis?

6ª Rodada: O que você pode oferecer a seus colegas para apoiá-los em momentos difíceis?

🙏Check-out

Check-out: Palavras Finais Abertas

Você gostaria de dizer mais alguma coisa ao encerrarmos o Círculo de hoje?

🙌Fechamento

Encerramento

Agradeça a todos por terem participado do Círculo!


Impresso de: https://cnv.emrede.social/roteiro-circulo/7-5-apoiando-um-ao-outro-quando-o-trabalho-e-dificil/

Data da Impressão: 07/12/2025 10:16