Roda da Conexão pela Singularidade
Praticar a expressão afetiva (de emoções e sentimentos) e a empatia. Refletir sobre mitos relacionados aos sentimentos e aprender a cultivar a compaixão na relação, por meio da conexão com a experiência de vida do outro, ou como chamamos essa roda, por meio da Conexão pela Singularidade.
Materiais Necessários
Girafinha (ou objeto da palavra), flipchart ou quadro branco para anotar as perguntas norteadoras (opcional), 20 perguntas em papelzinhos e colocá-las dobradas em uma caixa para sorteio
Objetivo
Praticar a expressão afetiva (de emoções e sentimentos) e a empatia. Refletir sobre mitos relacionados aos sentimentos e aprender a cultivar a compaixão na relação, por meio da conexão com a experiência de vida do outro, ou como chamamos essa roda, por meio da Conexão pela Singularidade.
Antes de começar, peça para todos se acomodarem confortavelmente e, se possível, fecharem os olhos. Conduza a meditação com calma e pausadamente. Não tenha pressa. Deixe as palavras respirarem. Use um tom de voz suave e acolhedor.
Meditação Guiada - Respiração Consciente
Instruções da Meditação:
Sente-se confortavelmente. Se você se sentir bem em fechar os olhos, feche-os. Se você não quiser fechá-los, encontre um lugar à sua frente onde você possa fixar seu olhar de maneira gentil.
Sente-se confortavelmente com os olhos fechados. Inspire profunda e lentamente pelas narinas, segure por dois segundos e então expire lentamente pela boca. [pausa de 5 segundos]
Conecte-se com seu corpo. Observe como ele se sente. Relaxe todas as áreas tensas e apenas respire. [pausa de 15 segundos]
Presta atenção à sua respiração, conforme ela flui naturalmente para dentro e para fora. Observe seu abdômen expandindo e contraindo, o ar passando por suas narinas e o som que ele faz enquanto sai. [pausa de 15 segundos]
Enquanto você está sentado respirando em silêncio, sua mente naturalmente vai divagar. Cada vez que isso acontece, você só tem de se preocupar em trazer gentilmente sua atenção de volta para sua respiração. [pausa de 15 segundos]
Se você ouvir um som que lhe distrai, simplesmente diga para si mesmo "ok" e volte a prestar atenção à sua respiração. Sua mente pode divagar muitas vezes enquanto você estiver praticando a respiração consciente. Não há problema nisso. Cada vez que você perceber que isso está acontecendo, traga gentilmente sua atenção de volta à respiração.
Respire atentamente por alguns segundos... [pausa mais longa de 30-60 segundos]
Quando você estiver pronto, abra seus olhos devagar e traga sua consciência de volta para essa sala e para todos nós que estamos aqui.
Você ou o outro facilitador (se houver) inicia respondendo. A gratidão é uma das expressões de sentimentos que viabiliza e fortalece vínculos. Estamos celebrando a vida uns com os outros. Crie um ambiente acolhedor e seguro para o compartilhamento.
Check-in: Sentimentos e Gratidão
Rodada de Check-in
Proposta: Peça para que cada pessoa diga como se sente chegando na roda e compartilhe uma Gratidão.
Dicas importantes:
- O facilitador deve começar respondendo primeiro
- Seja porque o grupo teve poucos encontros, seja porque pode haver pessoas novas na roda, pode ser interessante acrescentar ao check-in o pedido para as pessoas repetirem o nome e o local de onde fala (em videochamada) ou onde mora (se presencial)
- A gratidão é uma das expressões de sentimentos que viabiliza e fortalece vínculos
- Estamos celebrando a vida uns com os outros
Perguntas Sugeridas:
Como você se sente chegando na roda?
Qual é uma gratidão que você gostaria de compartilhar?
O facilitador começa respondendo primeiro. Se alguém não quiser responder, pode passar a vez ou pegar outro número. Lembre-se de que não há respostas certas ou erradas - o importante é a autenticidade da expressão. Dependendo do grupo, pode optar por focar nas lembranças da infância ou usar as perguntas de forma mais genérica. Ao término da rodada, pode abrir para breves comentários fora da ordem.
Expressão Afetiva: 20 Perguntas sobre Sentimentos
Objetivo da Roda:
Explique que hoje trabalharemos com expressão afetiva e empatia, focando na conexão através dos sentimentos. Esta roda complementa a primeira, aprofundando nossa capacidade de conectar com a experiência emocional uns dos outros.
Atividade das 20 Perguntas:
Rodada com sorteio de perguntas sobre sentimentos relacionados à infância (ou não, dependendo do grupo). As perguntas abaixo podem ser colocadas em papéis e sorteados. Alternativamente, pode ser pedido aos participantes para escolherem um número de 1 a 20.
O facilitador começa respondendo primeiro. Se alguém não quiser responder, pode passar a vez ou pegar outro número. Lembre-se de que não há respostas certas ou erradas - o importante é a autenticidade da expressão.
Como realizar:
- Tenha em mãos a lista com as 20 perguntas
- Cada participante sorteia um número
- O facilitador lê a pergunta correspondente
- A pessoa responde com base em sua experiência pessoal
- Após responder, passa o objeto da palavra para o próximo participante
As 20 Perguntas:
1. Algo engraçado que você viveu (na infância)
2. Algo (na sua infância) que você tinha medo
3. Algo (na sua infância) que você tinha muito prazer
4. Algo (na sua infância) que você tinha nojo
5. Um momento (em sua infância) em que você teve coragem
6. Um momento (em sua infância) em que você sentiu confiança
7. Alguém de quem você sentia saudades (na infância)
8. Uma situação (da sua infância) em que você sentiu vergonha
9. Uma situação (da sua infância) em que você se sentiu orgulhoso de si
10. Uma situação (da sua infância) em que você sentiu culpa
11. Uma situação (da sua infância) em que você sentiu raiva
12. Uma situação (da sua infância) onde você sentiu ciúmes ou inveja
13. Uma situação (da sua infância) onde você ficou triste
14. Uma surpresa que você teve (na infância)
15. Uma decepção que você teve (na infância)
16. Alguém por quem você era grato (na sua infância)
17. Alguém por quem você foi apaixonado (na sua infância)
18. Alguém de quem você sentia raiva (na sua infância)
19. Alguém que você amava muito (na sua infância)
20. Alguém com quem você se divertia (na sua infância)
Dica: Dependendo do grupo, o facilitador pode optar por focar nas lembranças da infância ou usar as perguntas de forma mais genérica. Para grupos de adolescentes, por exemplo, pode ser mais apropriado usar as perguntas sem o contexto específico da infância.
Ao término da rodada, o facilitador pode abrir para breves comentários fora da ordem, convidando os colegas a compartilhar como foi ouvir os demais.
Perguntas Sugeridas:
Algo engraçado que você viveu (na infância)?
Algo (na sua infância) que você tinha medo?
Algo (na sua infância) que você tinha muito prazer?
Algo (na sua infância) que você tinha nojo?
Um momento (em sua infância) em que você teve coragem?
Um momento (em sua infância) em que você sentiu confiança?
Alguém de quem você sentia saudades (na infância)?
Uma situação (da sua infância) em que você sentiu vergonha?
Uma situação (da sua infância) em que você se sentiu orgulhoso de si?
Uma situação (da sua infância) em que você sentiu culpa?
Uma situação (da sua infância) em que você sentiu raiva?
Uma situação (da sua infância) onde você sentiu ciúmes ou inveja?
Uma situação (da sua infância) onde você ficou triste?
Uma surpresa que você teve (na infância)?
Uma decepção que você teve (na infância)?
Alguém por quem você era grato (na sua infância)?
Alguém por quem você foi apaixonado (na sua infância)?
Alguém de quem você sentia raiva (na sua infância)?
Alguém que você amava muito (na sua infância)?
Alguém com quem você se divertia (na sua infância)?
O facilitador pode começar com um exemplo pessoal ou um exemplo que lhe marcou para dar início às partilhas. Quanto mais vulnerável e sincero for o exemplo, mais isso irá encorajar as demais pessoas. Estabeleça um clima de atenção, respeito e cuidado ante as falas dos colegas. Esta é uma das partes mais sensíveis da rodada, focando na escuta, conexão empática e compaixão. Ao término da rodada, pode abrir para breves comentários fora da ordem.
Conexão Empática: Dor que foi Professora
Pergunta norteadora:
Compartilhe uma experiência difícil que te ensinou algo. O que te ensinou? Em outras palavras, compartilhe uma dor que foi professora sua.
Orientações para o facilitador:
O facilitador pode começar com um exemplo pessoal ou um exemplo que lhe marcou para dar início às partilhas. Quanto mais vulnerável e sincero for o exemplo, mais isso irá encorajar as demais pessoas a trazerem também as dores mais profundas que elas têm. O ideal é que se estabeleça um clima de atenção, respeito e cuidado ante as falas dos colegas, para que a confiança seja experimentada ao longo das partilhas.
Fundamento da atividade:
Esta é uma das partes mais sensíveis dessa nossa rodada, que é a parte da conexão empática. Se no item anterior tivemos momentos de descontração, de lazer, de trazer coisas engraçadas, neste outro item, nosso objetivo é trabalhar de uma forma mais profunda a escuta, a conexão empática, a compaixão.
Quando conseguimos trazer essa dor que foi uma professora nossa, percebemos que isso constitui também quem somos hoje, e tem respeito por essa nossa vivência do passado, é como se trouxéssemos uma visão de dignidade em relação aos nossos lutos. E isso liberta muitas vezes, porque algumas dessas dores, socialmente é considerado algo humilhante.
Quando trazemos uma dor que foi uma professora, trazemos dignidade para a dor das outras pessoas. E, em geral, isso promove uma conexão empática onde vivenciamos a compaixão.
Ao término da rodada, o facilitador pode abrir para breves comentários fora da ordem, convidando os colegas a compartilhar como foi ouvir os demais.
Perguntas Sugeridas:
Compartilhe uma experiência difícil que te ensinou algo. O que te ensinou?
Em outras palavras, compartilhe uma dor que foi professora sua.
Como foi para você compartilhar essa experiência?
Como foi para você ouvir as experiências dos colegas?
Esta reflexão ajuda a consolidar os aprendizados da roda e a integrar a experiência. Permita que cada pessoa tenha tempo suficiente para compartilhar suas reflexões. Se o grupo for grande, você pode dividir em subgrupos para esta parte. Use as perguntas complementares se sobrar tempo. A reflexão sobre empatia e vulnerabilidade é importante para consolidar os aprendizados.
Elaboração da Experiência de Escutar e Ser Escutado
Atividade de Reflexão:
Nesta parte, o grupo reflete sobre a experiência da roda, consolidando os aprendizados e integrando as descobertas sobre sentimentos e empatia.
Perguntas para reflexão:
• Expressão pessoal: Como foi para você compartilhar seus sentimentos com o grupo?
• Escuta ativa: Como foi para você ouvir os sentimentos dos outros participantes?
• Diversidade emocional: O que você percebeu sobre a diversidade de sentimentos e experiências no grupo?
• Prática empática: Como foi praticar a escuta empática? Que desafios você encontrou?
• Aprendizados: O que você aprendeu sobre sentimentos e empatia nesta roda?
• Aplicação: Como você pode aplicar esses aprendizados em suas relações cotidianas?
Perguntas Complementares (se sobrar tempo):
Para instigar a elaboração das experiências dos colegas:
• Como foi para você se conectar com a experiência dos colegas? Por exemplo, como foi para você compartilhar essa experiência e ter a conexão dos colegas? O que você sentiu em relação às pessoas que compartilharam? Como você se sentiu enquanto compartilhava?
Para aprofundar na vulnerabilidade:
• Compartilhe um medo que te impulsiona a buscar ser melhor ou valorizar mais as pessoas ou a vida. Momentos em que você escolheu fazer algo ou tratar alguém melhor, mesmo que estivesse desconfortável, para não se arrepender depois.
Contrária à "dor que foi professora":
• Algo que você fez pensando que seria bom, mas que te trouxe um grande prejuízo. Por exemplo, abriu mão de uma oportunidade para ajudar alguém, mas o resultado foi o oposto.
Reflexão sobre Empatia e Vulnerabilidade:
Dizem que há sentimentos bons e sentimentos ruins. Dizem que tristeza é um sentimento ruim. E dizem que empatia é sentir o que o outro sente. Então, teoricamente, ouvir nossos colegas compartilhar experiências difíceis deveria ser ruim... Mas, quando vivenciamos a escuta empática, podemos ter satisfação em nos conectar com as dores uns dos outros.
Esta reflexão ajuda a consolidar os aprendizados da roda e a integrar a experiência. Permita que cada pessoa tenha tempo suficiente para compartilhar suas reflexões. Se o grupo for grande, você pode dividir em subgrupos para esta parte.
Perguntas Sugeridas:
Como foi para você compartilhar seus sentimentos com o grupo?
Como foi para você ouvir os sentimentos dos outros participantes?
O que você percebeu sobre a diversidade de sentimentos e experiências no grupo?
Como foi praticar a escuta empática? Que desafios você encontrou?
O que você aprendeu sobre sentimentos e empatia nesta roda?
Como você pode aplicar esses aprendizados em suas relações cotidianas?
Como foi para você se conectar com a experiência dos colegas?
Compartilhe um medo que te impulsiona a buscar ser melhor ou valorizar mais as pessoas ou a vida.
Algo que você fez pensando que seria bom, mas que te trouxe um grande prejuízo.
Responda à pergunta e depois passe o objeto da palavra para que cada um possa falar também. Ao final, agradeça a todos pela presença e pela coragem de compartilhar. Reconheça o esforço de cada um. Esperança é um dos sentimentos mais importantes que precisamos ter, porque a última coisa que as pessoas perdem quando elas desistem da vida é a esperança.
Check-out: Esperança na Vida
Rodada de Check-out
Pergunta norteadora: "Algo que fortalece sua esperança na vida?"
Responda à pergunta e depois passe o objeto da palavra para que cada um possa falar também.
Ao final, agradeça a todos pela presença e pela coragem de compartilhar. Reconheça o esforço de cada um.
Fundamento: Esperança é um dos sentimentos mais importantes que precisamos ter, porque a última coisa que as pessoas perdem quando elas desistem da vida é a esperança. Então, se pudermos cultivar a esperança, e, óbvio que estou trabalhando aqui o sentimento esperança e não o verbo esperar. Mas o sentimento esperança, essa confiança, tem gente que vai chamar de confiança, tem gente que vai chamar de fé, tem gente que vai chamar de aspiração, de motivação, de propósito de vida. Chamem como quiserem, mas a ideia é algo que me inspira a acreditar, a querer cuidar, a querer viver, a querer realizar algo nessa vida, algo que me inspira a querer persistir, a permanecer aquilo, lutando ou me desenvolvendo, nesse sentido, lutar, e contribuir e ampliando a minha capacidade de compaixão e assim por diante.
Perguntas Sugeridas:
Algo que fortalece sua esperança na vida?
Leia o poema com calma e presença. Deixe as palavras respirarem. Este poema trabalha muitos elementos culturais e tem muitas dicas. Fala muito sobre as crenças limitantes em relação aos sentimentos e também fala no final sobre a função dos sentimentos. É uma compilação de estudos sobre sentimentos. Permita um momento de silêncio após a leitura antes dos agradecimentos finais.
A Descoberta dos Sentimentos
Cerimônia de Fechamento
Leia o poema com calma e presença. Deixe as palavras respirarem.
A Descoberta dos Sentimentos
Conheço pessoas que não desenvolveram um vocabulário de sentimentosnE suas expressões afetivas carecem de desenvolvimento.nQuando elas pensam em como estão se sentindonParece que as palavras vão sumindo...
Se pergunto a elas "como você está?"nElas dizem: "Tô bem!" ou "Tô Mal".nÀs vezes, tem um meio-termo, como:n"Tô me sentindo normal"
Não sei até que ponto essas respostas se relacionam com outras ideiasnA de que há sentimento "bom" e "ruim", "normal" e "anormal".nMesmo pessoas que possuem um vocabulário maior de sentimentosnSofrem as consequências dessa crença cultural.
Parece que há sentimentos que as pessoas devem buscarnE sentimentos que as pessoas devem evitar,nSentimentos que precisamos escondernE sentimentos que temos que aparentar.
Evitamos tanto os sentimentos "ruins", que "como vai?" virou "tudo bem?"nE se você responder que NÃO está "tudo bem" eu não sei o que fazer...nE, talvez, eu diga: Ih... lá vem! Pra que todo esse pessimismo?nNão vem que não tem! Não liga não! Vai passar... você vai ver só! Já, já, vai ficar tudo bem!
Às vezes, nosso maior medo não é o de sofrer com uma dor emocional.nNosso maior medo é ver o outro sofrer e não saber o que fazer.nE qual solução encontramos para lidar com esse medo?nDesconexão, distração, distorção... Vamos sair pra beber?
Já nem sei se as coisas estão assim por conta da nossa covardia empáticanOu se é uma manobra desse sistema para manter a fábrica de robôs atuante.nMas, com certeza propagar a desconexão afetiva é uma ótima táticanPara nos manter alienados, individualistas, submissos e ignorantes.
Então, estou aprendendo a olhar para mim e ser mais grato pelos meus sentimentos.nAntes de pensar se são bons ou ruins, eu quero saber do que eles querem cuidar.nNão pretendo agir por impulso e fazer o que der vontade a todo o momento.nMas, escutar e entender meus sentimentos é um meio de me humanizar.
Estou entendendo agora que o Medo é um impulso em busca do Cuidado.nSem o sinal do Medo, poderíamos não perceber o que precisa ser Priorizado.
A Raiva e a Culpa estão lado a lado.nElas querem cuidar de limites que foram violados.nAmbas têm o Medo como base, ou seja, uma vontade de ter Cuidado.nA Culpa me diz que quero Respeitar mais o outronE a Raiva me diz que quero ser mais Respeitado.
E a Tristeza tão mal compreendida,nEla elabora a dor das nossas necessidades feridas.nA Tristeza, quando bem vivida...nFaz uma verdadeira Limpeza!
Sem essa limpeza, a dor se tornará um pesonE não teremos mais leveza.nE a tristeza também é uma expressão de amor,nSe acha que não é verdade, pense um pouco sobre "O que é saudade?".nSe não aprendemos a viver a tristeza com aceitação,nNão desenvolveremos a habilidade da compaixão.
Compaixão é complementar ao amornE compaixão significa "juntos na dor".nEntão, não dá para viver o amor rejeitando a dor
Acolher o Medo, a Culpa, a Raiva e a TristezanÉ acolher o ser humano em sua inteireza,nComeçando pela aceitação da nossa própria natureza.
– Bruno Goulart de Oliveira
Agradeça a todos por terem vindo e participado do círculo.